Um espectro, um retrato, um corpo. Uma luz que se apaga. Um. Um e meio. Talvez. Dois já não existem mais, não faz mais sentido. A porta que se fecha pra nunca mais abrir.
Eu preciso de algo. Algo que chegue quebrando minhas barreiras, impondo novos limites, que invada – que me invada -, que roube e que roube pra si. Algo que me roube um sorriso, algo que me faça querer acreditar e que acredite por mim também.
Um. Um e meio. Dois já não existem mais.
Um espectro, um retrato, dois corpos, nenhum sentido. Nenhuma luz, nenhuma salvação.
Um e um quarto.
O silêncio dói. O silêncio enxuga minh’alma. O silêncio corrompe, corrói, corre, corre por minhas veias, sem dó, sem medo. E sem luz, (Deus, como é escuro!) sem luz não faz sentido. Um, um e meio.
Talvez nenhuma porta se abra. Talvez os portões estejam selados. Selados pra mim e pra nós. E pra qualquer um que precise de algo. De qualquer coisa, mesmo que de uma simples brisa.
Essa porta que se fecha pra nunca mais abrir.
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