janeiro 29, 2011

Exclamação

“Amor” tem muitos significados pra mim e, provavelmente, nenhum deles vai ser parecido com o significado que tem pra você. Quando dizem que todas as pessoas são diferentes, estão certas, mas no fundo, todas têm algo em comum. O estranho é que não acho o que tenho em comum com os outros. Com ninguém.
Os significados de “amor” vêm mudando conforme me torno mais madura, e a semelhança que possa existir entre mim e qualquer outro ser no mundo se torna menos provável a cada mudança. Não gosto disso.
Ao menos uma vez queria me sentir igual, ou semelhante de alguma forma. É ruim estar sempre sozinha, revendo e revivendo conceitos que se conhece tão bem a ponto de poder citá-los de olhos fechados. Ao menos uma vez queria que o meu significado de amor fosse aceito, e que acreditassem nele, da forma que acredito.
E é estranho: algumas vezes, há pessoas que dizem acreditar e sentirem-se como eu diante deste sentimento, mas depois de alguns dias – ou meses – meu conceito se torna obsoleto e mutável para eles. E ninguém entende o quão importante isso é.
Queria que entendessem, que vivessem, que sentissem de verdade. Queria fazer parte, fazer sentindo, fazer amor, ser amor. Queria um monte de coisas, nenhuma delas faz sentido pra ninguém além de mim.

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