nunca mais vou encontrar abrigo no seu abraço
que era meu lugar preferido
nunca mais vou percorrer as linhas da sua testa com os dedos
daquele jeito que eu amava e que te fazia rir
nunca mais vamos dividir o chuveiro, a cama,
um espaço apertado num sofá imenso,
a vida...
nós nunca mais vamos ser "nós",
e eu me pergunto: "como pode isso?"
então eu choro
observando essas feridas abertas
em carne viva
com o nosso amor escorrendo
um rio de vermelho que agora me faz tão triste
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